Mais de um quarto dos portugueses (27%) está disponível para continuar a trabalhar depois da idade da reforma, revela uma sondagem Eurobarómetro hoje divulgada, em Bruxelas.
Mais de um quarto dos portugueses (27 por cento) está disponível para continuar a trabalhar depois da idade da reforma, revela uma sondagem Eurobarómetro hoje divulgada, em Bruxelas.
O estudo mostra que na média da União Europeia (UE) são 33 por cento as pessoas disponíveis para continuar no mercado de trabalho mesmo que tenham atingido a idade em que passam a ter direito a uma pensão.
Questionados sobre a idade até à qual os portugueses se sentem capazes de cumprir uma função profissional, a média das respostas indica 62,8 anos (61,7 na UE).
Em relação a um possível aumento da idade da reforma, a grande maioria dos portugueses (73 por cento) recusa esta hipótese (UE 60 por cento), contra 17 por cento que se mostraram favoráveis à medida (UE 33 por cento).
A maioria dos portugueses (61 por cento dos europeus) está preocupada com o aumento de pessoas com 65 anos ou mais no país, contra 33 por cento que mostraram apreensão.
Ao contrário, a média dos 27 Estados-membros revela que 55 por cento não encara a questão com preocupação, contra 42 por cento.
O Eurobarómetro foi realizado no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações 2012, que procura chamar a atenção para o contributo das pessoas mais velhas para a sociedade e promover medidas que criem melhores oportunidades para essas pessoas se manterem ativas.
Em Portugal, o trabalho de campo foi realizado entre 24 de setembro e 09 de outubro de 2011, tendo sido realizadas 1.024 entrevistas. No total da UE foram feitas 26.723 entrevistas.
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